Guia de Vinhos 2020 – versão física

Ao longo de um ano, a equipa da Grandes Escolhas prova e avalia muitos milhares de vinhos. Uma parte substancial dessas provas foi agora compilada e editada, dando corpo ao segundo Guia de Vinhos Grandes Escolhas.

Ao lançar este Guia de Vinhos, o nosso principal objectivo é simples de enunciar: apoiar o apreciador nas suas decisões de compra. Ou dito de outro modo, colocar à disposição do leitor a nossa experiência de décadas de avaliações de vinhos no sentido de o ajudar a fazer as suas próprias escolhas. Isso implica, antes de mais, responsabilidade, algo que não enjeitamos.

A revista Grandes Escolhas rege-se pelo código deontológico do jornalismo, e em particular no que respeita a isenção, independência e rigor profissional, que deverão regular tudo o que escrevemos. Ser independente não significa, porém, não ter opinião.

Numa revista especializada em vinhos, os nossos leitores, para além de informação, esperam de nós escolhas, sugestões, opiniões. E a prova de vinhos é uma das formas mais evidentes de a manifestar.

Obrigamo-nos a que as nossas provas sejam regidas pela mesma isenção, independência e responsabilidade que nos animam nas outras matérias, sem restringir o espaço de liberdade discricionária que cada provador tem numa avaliação qualitativa.

As nossas provas são realizadas em locais e circunstâncias distintas, com base nas amostras de vinhos colocadas à nossa disposição. Nessa medida, podem ser feitas individualmente ou em grupo, e ter lugar na sala de provas da Grandes Escolhas, nas adegas dos produtores, em restaurantes e wine bar, ou no espaço privado de cada provador. As descrições e classificações dos vinhos publicados neste Guia de Vinhos 2020 são da exclusiva responsabilidade e autoria, individual e colectiva, dos seguintes provadores: João Afonso, João Paulo Martins, Luis Antunes, Luís Ramos Lopes e Nuno de Oliveira Garcia.

A classificação que utilizamos na avaliação de vinhos é a clássica 0-20, sendo menos de 10 negativo. À semelhança do que sucede com as outras publicações internacionais de referência, no entanto, o elevado número de amostras provadas face à escassez de espaço editorial levam-nos a eliminar todos os vinhos avaliados com menos de 14 pontos. Abaixo desse valor, podendo embora ser vinhos aceitáveis, não serão vinhos que mereçam ser recomendados aos nossos leitores.